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Navios de carga serão cobrados rio Amazonas no AP

Navios de carga serão cobrados rio Amazonas no AP

Navios de carga serão cobrados por ancorarem no rio Amazonas, no AP

LOGÍSTICA & TRANSPORTE
25 de Julho de 2016


Os navios que ancoram na orla de Macapá passarão a pagar taxas pelos dias que ficarão parados no rio Amazonas. A cobrança será possível a partir da revisão da área de abrangência - a chamada “poligonal” - do porto de Santana, a 17 quilômetros de Macapá.

O decreto de revisão da poligonal foi publicado na última terça-feira (19) no Diário Oficial de União. De acordo com a nova área, oito bairros e dois distritos deixam de ficar dentro da abrangência do porto santanense, que ficará somente sobre o rio Amazonas.

Além disso, também foram criadas duas áreas de fundeio usadas para os navios atracarem enquanto aguardam autorização para entrar ou sair da Amazônia.

A Companhia Docas de Santana (CDSA) será a responsável por cobrar a taxa. A expectativa é que cada navio pague até R$ 3 mil por diária no rio Amazonas. O valor será definido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

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Porto de Santana colocará ações na bolsa de valores (Foto: Reprodução/Rede Amazônica no Amapá)
Porto de Santana passa a ter nova área de
abrangência (Foto: Reprodução/Rede Amazônica
no Amapá)

“Se diminuiu a área que se pega em terra, onde abrange bairros de Santana, e ficou somente sobre o rio Amazonas, onde ao mesmo tempo teve aumento da área de fundeio dos navios que servem para atracação em Macapá, essa área passa estar sob delegação de Santana. A cobrança é por diária. Pedimos informações da Antaq sobre quando podemos cobrar. A nossa ideia é algo entorno de R$ 2 mil a R$ 3 mil, o que representaria cerca de R$ 7 milhões anuais para Santana”, comentou o prefeito Robson Rocha (PR).

De acordo com o secretário municipal de Governo e Cidadania de Santana, Alberto Góes, a boa expectativa de arrecadação por parte da Docas deve-se pela quantidade de navios que atracam diariamente próximo ao porto.


Regularização

“Ficam diariamente de 15 a 20 navios por dia e eles nunca pagaram nada. Eles usam nossos recursos naturais brasileiros, fazem troca de água, pernoite e ocupam nosso território sem pagar imposto. Fomos para dentro do Ministério dos Transportes e passamos a discutir isso. Assim a companhia passará a balizar e cobrar por essa área de fundeio”, disse Góes.

 

Além da cobrança do imposto de fundeio, Santana esperar arrecadar com a regularização fundiária dos terrenos que deixaram a área do porto e passaram a ficar sob delegação da prefeitura.

 

A revisão contempla os bairros Matapi Mirim, Elesbão, Comercial, Hospitalidade, Novo Horizonte, Remédios I, Monte das Oliveiras e Vila Amazonas. Os distritos são Fortaleza e Fazendinha.

“Vamos fazer reuniões nos próximos dias para informar aos moradores sobre como esse tramite será feito”, adiantou Alberto Góes.

 

Fonte: Abinonan Santiago, G1.

 

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