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Experiência de Comércio de Carbono África do Sul:

Experiência de Comércio de Carbono África do Sul:

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Espaço Reuters

 

Grã-Bretanha deve financiar experiência de comércio de carbono na África do Sul

15/07/2014   -   Autor: Michael Szabo   -   Fonte: Reuters

 

 

A Grã-Bretanha ampliará o financiamento para um programa para ajudar a África do Sul a desenvolver um mercado de carbono, em uma tentativa de controlar as crescentes emissões de gases do efeito estufa sul-africanas.

O Alto Comissariado Britânico em Pretória disse na última semana que financiará um programa piloto de comércio de emissões a partir do próximo ano, para ajudar as companhias a se prepararem para uma taxa de carbono de 120 Rand por tonelada (US$ 11,21), que deve entrar em vigor em 2016.

O valor da concessão não foi divulgado.

O lançamento da taxa de carbono na África do Sul, que se aplicaria a grandes emissores, incluindo a gigante siderúrgica ArcelorMittal, a produtora e distribuidora de eletricidade Eskom e o grupo petroquímico Sasol, foi adiado em um ano para dar mais tempo para o planejamento e consulta com as partes interessadas.

O governo sul-africano no começo deste ano afirmou que os maiores emissores poderão usar créditos de carbono, que podem ser gerados por investimentos em fontes de energia limpa nacionais, ou possivelmente regionais, para ajudar a cumprir suas obrigações.

A concessão do Alto Comissariado Britânico, fornecida através de seu Fundo de Prosperidade, irá pela segunda vez à Promethium Carbon, de Joanesburgo.

“O financiamento do Fundo de Prosperidade ajudará a acelerar o desenvolvimento de um sistema local de comércio de carbono na preparação para a taxa de carbono”, declarou Robbie Louw, diretor da Promethium.

A Promethium foi a primeira selecionada pela comissão para realizar um estudo preliminar em 2013 para verificar se um mercado de créditos de carbono poderia complementar a taxa e ajudar a aliviar os custos para a indústria.

A empresa comentou que a primeira fase do estudo mostrou que tal mercado poderia funcionar, então uma segunda fase da pesquisa, que deve ser concluída em fevereiro próximo, focará na maneira de iniciar o comércio e no lançamento de um mercado piloto na Bolsa de valores de Joanesburgo a partir de 2015.

A Promethium estima que os créditos sul-africanos possam atingir preços de cerca de 80-100 Rand (US$ 7,48-US$ 9,35) por tonelada nos primeiros anos da existência do mercado – ou cerca de 20 vezes o valor dos créditos no mercado de carbono da ONU, o maior e com mais liquidez do mundo.

Mais de 80% das crescentes emissões de gases do efeito estufa da África do Sul vêm de seu setor de energia, que depende fortemente de carvão – uma das maiores exportações do país.

Prevista para ser implementada gradualmente, a taxa de carbono do país é uma das muitas iniciativas, incluindo um incentivo à produção de biocombustíveis e taxas mais altas para as emissões de veículos, que a África do Sul quer lançar para ajudar a reduzir sua crescente pegada de carbono.

Traduzido por Jéssica Lipinski

Leia o original (inglês) 

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